Sou Ana e tenho muito amor ao dizer que a dança tem sido minha companheira por um longo tempo, sendo uma parte dedicada à dança de salão e uma nova em conjunção com o que faço há mais de 10 anos, o pole dance. União dos corpos, precisão e potência são características que estimo em minha arte. Para o palco do cabaret coloco minha fusão favorita entre o pole, tango e outras histórias que dancei com força até aqui.

Me chamo Bela Violence e sou obcecada por pole dance desde que comecei a dançar, há quatro anos e meio. Quando completei 1 ano de pole já estava sedenta por palco, então, foi na Augusta onde fiz a minha primeira performance de strip pole. Terminei a minha primeira apresentação extasiada e depois desse dia não parei mais de me apresentar na noite. Como uma boa amante das origens do pole, a maioria das minhas performances trazem o estilo old school, com movimentações sensuais, eróticas, dramáticas e agressivamente delicadas. As acrobacias e o Strip estão sempre presentes no meu trabalho, gosto de provocar, de dançar diferentes estilos musicais, de fugir do óbvio e de contar histórias por meio da minha dança.

Grazi é atriz, dançarina e instrutora de pole e dança. Criadora das Maravilhosas Corpo de Baile, um projeto que incentiva um olhar mais generoso e afetuoso sobre as vivências e busca mostrar que todo corpo dança. Sua inspiração vem do universo da sensualidade, da movimentação das strippers e dançarinas da noite.

Madame duBa BDSMer há mais de 20 anos, performer, terapeuta holística e hipnotista, a madame traz para as pessoas o fetiche com mais leveza e naturalidade. Através de apresentações artísticas, eventos fetichistas, ou até apimentando um evento mais baunilha, proporcionando experiências inesquecíveis. Sempre que está com um escravo, incentiva o público a interagir de forma educativa. O BDSM é a amplificação do prazer, nem tudo envolve sexo, mas sim prazer, pertencimento e acolhimento, não é abusivo, é combinado, vem aprender mais. Madameduba.com Não é porque gostamos de ouvir um “ai” (de receber um choque, ficar imobilizado ou qualquer outra coisa “esquisita”) que devemos ser vistos como loucos, nós somente nos libertamos do que nos foi imposto e nos permitimos experimentar. Quer se libertar também?

A primeira vez que esteve em um palco foi para dançar. Começou com a dança do ventre e tribal e se apaixonou. Abandonou a dança para se graduar em audiovisual mas voltou aos palcos com o teatro, se especializando em cenografia e figurino. Conheceu o Pole Dance em 2015 e desde 2017 dá aulas de Pole Dance em São Paulo, é co-criadora do projeto ExoticYou e viaja pelo Brasil participando de festivais, ministrando cursos e workshops. Foi na liberdade do Flow Sensual do pole dance que encontrou novas formas de sentir, existir e estar nos palcos como sempre quis: dançando. Em sua performance Subby quer fluir pelo desejo, aquele que você sente do avesso, aquele que, antes de ser compartilhado, é só seu.

Burlesca clássica mergulhada nas influências “old Hollywood glamour” Jelly Bunny quebra padrões de beleza em meio a plumas e cristais, exibindo feminilidade sem fragilidade.

Sansa Rope (1993, São Paulo) é artista, performer, empreendedora e educadora. Pesquisadora sobre shibari desde 2016. Seu trabalho perpassa as questões de gêneros, sexualidades e a posição das mulheres e feminilidades na contemporaneidade em consonância com a arte. Atualmente leciona práticas de shibari e organiza diversos eventos nesta temática. Com o intuito de provocar os admiradores, espectadores e aprendizes de shibari a refletirem outras histórias e narrativas por meio das cordas de juta, Sansa compreende que é possível explorar as amarrações em fronteiras que transbordem o físico em travessias que mergulhem e transbordem as corporalidades em reflexões políticas, geracionais, estéticas e performáticas.

Hellena Borgys é a personagem criada pelo artista Uátila Coutinho de 34 anos. Vencedora do reality show do Prime video “Caravana das Drags” e além de bailarino profissional é também coreógrafo, diretor cênico, maquiador artístico e artista plástico. Como coreógrafo, coreografou e fez direção de movimento de clipes e shows. Como bailarino tem experiência com TV, musicais e já integrou o elenco das maiores companhias de dança do país, dançando por todo Brasil e em mais de 40 países. Integrando a São Paulo Cia. de dança, o Grupo Corpo, a Cia. de Dança Déborah Colker e atualmente integra o Balé da Cidade de São Paulo. Ela é inspirada em cartoon, desenhos e um universo lúdico. Como drag performer se apresenta em casas de shows e teatros pelo Brasil.

Casa Dy Fokatruá apresenta a Ballroom Fokatruá com o intuito e dilema de Respeitar, Acolher y Celebrar. Fundada em 29 de janeiro de 2019 pela Icônica Mamys Krystal Fokatruá na cidade do Rio de Janeiro-RJ, Morro dos Prazeres/Escondidinho, a partir das suas vivências e estudos no mundo da cultura Ballroom/Vogue fundada por Crystal Labeija, cuja semelhança não está apenas no nome ou nos trabalhos sociais, ou nos bailes, aulas e festivais produzidos, mas sim na luta por nossos direitos de existir, brilhar, vivenciar experiências que muitas das vezes apenas fantasiamos. A Casa dy Fokatruá (composta por: Ícone Mamys Krystal Fokatruá, Lendária Lucas Fokatruá, Lendário Udjayur Fokatruá, Lendária Diana Fokatruá, Lendário Romulo Fokatruá, Princesa Fedra Fokatruá e Lendário Rudá Fokatruá) nos convyda para essa imersão intensa na busca de si, de brilhar em sua maior potência de se permitir celebrar suas dores, glórias, fantasias e desejos e sobretudo a sua realidade! Você veio ao mundo para Brilhar, Respeitar, Acolher y Celebrar. Experimente SER Fokatruá = Foka Na Tua Vyda Y Vay Para A Rua.

Além de uma de nossas artistas residentes, Indra Haretrava é a Coordenadora Artística do nosso Cabaret! Arquiteta e urbanista de formação, gestora de vibes e sempre artista, hoje atua como coordenadora na ONG Casa Chama e colabora em projetos do Estúdio de Design Papelaria.

Drag queen e burlesca desde 2015, Ginger Moon consiste seu trabalho em questionar os padrões impostos às mulheres e a gordofobia enraizada no meio LGBTQIA+. Já performou em lugares como o “Yes, Nós Temos Burlesco” no Rio de Janeiro, POA Burlesque Festival, em Porto Alegre, na Combo Drag Week e MIC – Mostra Internacional de Cabaret, em Curitiba e faz parte do elenco do musical “Revista Babadeira” de Neyde Veneziano. Além de ter sido especialista burlesca no programa “Nasce Uma Rainha” da Netflix e ser do elenco principal do documentário “All That Drag” do canal E!

Multiartista Queer de São Paulo, apresenta sua performance Bubble Gama, que introduz o público ao universo dos Looners e das Living Dolls, com uma estética que faz releitura de clássicos números da cena burlesca e outras práticas pouco conhecidas. Elaborada exclusivamente para estrear no Love Cabaret, a performance Bubble Gama surge da união do fetiche com burlesco e da arte de entrar em balões de látex, prática que Higai vem apresentando ao público em diversos eventos e festas desde 2018.

Paulx BixaPuta (ela/dela//elu/delu) Pessoa não-binária, dentro do espectro de transfeminilidades. Artista, pornógrafe, performer e posithiva. Trabalha com performance, sexualidade política e hackeamento de imaginários desde 2013 e explora as possibilidades de corpo e dança no pole-dance desde 2017. No ano de 2019 se junta a outras artistas e criam a EdiyPorn, uma produtora de pornografia desviante com uma plataforma online (ediyporn.com), e que, simultaneamente desenvolvem uma investigação em performance, trabahando a partir da auto-investigação de prazeres e desejos sexuais, que misturam dança, corpo e pornografia, desenvolvendo ações nomeadas Pornoshows, que em 2023 entrou como um dos projetos residentes do Centro de Referência da Dança – SP. Durante o ano de 2022 foi uma das performers residentes da festa de sexualidade consciente Orgasticah e em maio e junho de 2022 realizou uma residência no Centro Cultural da Diversidade – SP para o desenvolvimento da peça TOkEN, sobre trabalho sexual e pornô, que estreou em novembro de 2022 no Festival Satyrianas.

Punk, periférico e dissidente, Amauri Filho – o nome por trás do projeto lion on a diet – usa sua presença no shibari para contestar o lugar comum e subverter regras, enquanto questiona espectadores acerca de suas próprias percepções de beleza e fetiche. Sua parceira Kate é modelo, switcher e entusiasta das brincadeiras de impacto. Presente no BDSM desde 2018, suas performances são intensas e hipnotizantes, capazes de provocar emoções fortes, porém repletas de sensibilidade. Em projetos conjuntos há mais de cinco anos, os artistas experimentam os limites do corpo em apresentações que exploram as possibilidades físicas e lançam novos olhares sobre os aspectos e as certezas do shibari.

Luiz Lobassi, nascido em São Paulo, no dia das Bruxas de 1984 se tornou Pirofagista nas ruas de Sampa na adolescência. Malabarista e acrobata de rua manteve até os dias de hoje o caminho de aprender técnicas e artes corporais, se tornando um Coringa e criando arte pelas noites e festas paulistanas; dançando e voando, manipulando objetos e seu corpo através do Pole Dance, Artes Aéreas e Arte Marcial.

Artista e diretor cênico, produtor cultural e performer, dirige o Teatro da PombaGira onde seus mais recentes trabalhos como diretor e atuador em teatro performativo são “Máquina”, “Demønios”, “Anatomia do Fauno” e a performance “Sombra”; além das recentes video artes “A Fome da Carne” e “Pele Digital”. Em paralelo o artista produz e dirige pela produtora FANJO o “Festival PopPorn”, com foco em sexualidade e pornografia e também a sex-positive-party “Dando”; além de encabeçar junto de Mayanna Rodrigues o espaço multicultural sobre sexualidade e educação “LoveNOX”. Sua pesquisa com arte erótica relacional, se mantém desde 2014 e o trabalho “O Lap Dance Está Presente” já esteve em galerias e festivais como Porn Festival Berlin e Choreoscope Barcelona. Foi o primeiro curador de performance arte do Centro Cultural Banco do Brasil, e juntou o movimento de festas independentes com performance no primeiro festival do gênero em SP, o “CCBB Música.Performance”. O artista já colaborou com Desvio Coletivo, Coletivo Pi, Adriana Calcanhotto, Criolo, Clarice Falcão, porta voz de arte e ativismo no UK Latin America Conference 2016, Hemispheric Institute 2018, integra o almanaque Contemporary Performance; foi o primeiro brasileiro a escrever dois artigos para o tablóide londrino UK Morning Star e mais recentemente foi destaque na Quadrienal de Praga de 2019 com a performance “Narciso”.

Marco Chavarri (DFenix), é artista transmasculine, carioca. Ator formado pela casa das Artes de Laranjeiras(RJ), possui Licenciatura em Artes Cênicas pela UNRIO (RJ) e se especializou em sexualidade (INPASEX/2019). Diretor do Festival Internacional “Yes Nós Temos Burlesco!”- RJ. Pesquisador da arte burlesca com ênfase em curadoria dissidente. Como educador já ministrou oficinas no curso de extensão na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, POA Burlesque festival, Argentina, na Academy of Burlesque – Seattle (EUA) e recentemente convidado para apresentar curso para BURLYCON – Convenção sócio-educativa Burlesca (USA) e hoje assume o cargo de Diretor de Relações Globais da ONG BurlyCon. Como performer tem carreira internacional e já performou em Buenos Aires, Seattle, Vancouver, Minneapolis, Nova York e atua como um embaixador do Burlesco Brasileiro em seus intercâmbios no exterior. Atuou como consultor de Burlesco em espetáculos como “O Camareiro” e no premiado “Las Panamericanas os sucessos de ontem, hoje e sempre”. E como Diretor Criou o Cabare Diferentão e co-dirigiu Rival Rebolado, ambos resgates das Revistas e Burlesco brasileiro.

Preto Fetichista (Alexandre Cruz, prazer!) é um dominador profissional, artista e criador de conteúdo BDSM. Na cena fetichista há mais de uma década, ele realiza sessões tributadas, shows e mentorias. Sob o estatuto da liberdade, respeito ao próximo e aos códigos de SSC – são, seguro e consensual-, desafia convenções tradicionais e adota o estilo de dominação psicológica, que explora elementos de conexão, confiança e entrega. Suas cenas públicas, com destaque para o jogo de fogo Fire Bubble, são marcadas por sensualidade e imersão, convocando o espectador a fazer parte do liberador universo BDSM.

Renas é dançarino, circense e professor de pole. Faz parte da vanguarda do Pole Dance brasileiro. Foi o primeiro homem a dançar pole sensual de salto-alto em nosso país e um dos primeiros homens a praticar pole dance no Brasil tornando-se referência nacional como artista e professor. Como atleta conquistou vários títulos importantes, entre estes consagrou-se campeão brasileiro e paulista de Pole Dance. Hoje em dia, além de dar aulas, é jurado em campeonatos de Pole Dance e se apresenta em festivais e grandes eventos pelo país. Seu trabalho artístico, de estética andrógina, permeia entre o sensual e o acrobático. Renas é poesia em movimento, um verdadeiro Showman!